O Tribunal do Juri Popular da Comarca de Mossoró, julga nesta terça feira 27 de fevereiro de 2024, a ré, Sadja Jayana Lopes Montenegro, 32 anos, pelo assassinato do marido, Tiago Wanderley Martins da Silva, na época com 30 anos de idade.
A vítima, era dona de um lava-jato e foi morto com disparos de arma de fogo quando entrava na sua casa. O crime aconteceu no dia 31 de março de 2016, por volta das 01h00min, na Rua Ivone Monte, no Loteamento Santa Helena em Mossoró.
Denuncia do Ministério Público:
A denunciada Sadja Jayana Lopes Montenegro, à época companheira da vitima, em comunhão de designios com terceiro não identificado nos autos, agindo com animus necandi, por motivo torpe e mediante recunse que dificultou as chances de defesa da vítima, concorreu diretamente para a morte de Tiago Wanderley Martins da Silva, alvejado por disparos de arma de fogo
Segundo consta do inquérito policial, no dia 31 de março de 2016, por volta das 01h00min, Tiago Wanderley Martins da Silva chegou a sua residencia e ao abrir o portão de acesso ao referido imóvel foi surpreendido por disparos de arma de fogo na região da face.
Ato continuo, a denunciada SADJA JAYANA LOPES MONTENEGRO, então companheira da vitima, que estava no interior da residência, ao ouvir os disparos salu du mövel e encontrou a vitina calda an solo, acicnando o serviço de emergência SAMU, que ao chegar no local constatou o obito, conforme atesta o laudo de exame necroscópico.
Todavia, durante as investigações apurou-se que vitima e denunciada mantinham uma convivència conturbada, em razão de traições mútuas, bem como que dias antes do crime ambos haviam discutido, o que levou a vitima, inclusive, a dormir na residência dos pais.
Ocorre que no dia do fato criminoso a denunciada ligou vinas vezes para TIAGO WANDERLEY, pedindo que comparecesse em casa, tendo a vitima, cedendo à pressão da acusada, dirigido-se ao local, onde foi brutalmente assassinada.
O julgamento começa ás 09h30min no Forum Municipal Desembargador Silveira Martins, no Bairro Costa e Silva. A ré será defendida pelo advogado Justino Dutra Dantas e na acusação representando o Ministério Público o promotor Armando Lúcio Ribeiro. Os trabalhos serão presididos pelo juiz Vagnos Kelly de Medeiros.