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O assassinato do prefeito Neném Borges, de São José do Campestre, no Agreste potiguar, ocorrido em abril deste ano, foi motivado pelo apoio do político às forças policiais do estado no combate a uma facção criminosa que atua no naquele município.
A informação foi divulgada pela Polícia Civil do Rio Grande do Norte nesta terça-feira 26 de dezembro, em entrevista coletiva à Imprensa. A Justiça expediu um mandado de prisão preventiva contra o suspeito, que segue foragido.
A identidade dele não foi divulgada, segundo a polícia, porque o processo segue em segredo de justiça, mas há confirmação que o autor do homicídio é um lider de facção local, que teria decidido matar o prefeito por causa do apoio institucional de Neném Borges às ações policiais naquela cidade.
O delegado Wellington Guedes, responsável pelas investigações, afirmou que o mentor e executor do crime atribuía ao prefeito operações que vinham sendo realizadas contra o seu grupo. Segundo o delegado, foram colhidos depoimentos que apontam que o criminoso já havia falado que iria matar o prefeito.
Ainda de acordo com os investigadores, o suspeito já respondeu por vários crimes e agiu com “profissionalismo” na execução, pelo que pôde ser observado nas imagens gravadas por câmeras de segurança instaladas na casa do prefeito.
“O indivíduo estava completamente coberto, não aparece nenhuma parte do corpo dele. Ele estava utilizando luvas cirúrgicas. Ele não toca na maçaneta, mesmo estando de luva. Ou seja, é uma pessoa extremamente experiente, que tomou todas as medidas possíveis”, afirmou o delegado
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